FRANCISCO LOUÇÃ




Confesso que politicamente me posiciono no centro-direita mas não deixo de admirar um homem como Francisco Louçã, apesar de não me identificar em nada com aquilo que ele defende; aliás, não deixa de ser louvável o “romantismo” ideológico do BE.

No entanto, a sua frontalidade, honestidade intelectual, inteligência e coragem política, merecem que hoje aqui o destaque como um dos mais notáveis parlamentares da actualidade.

Professor de economia ( doutorado ) no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, foi preso na Capela do Rato em 1972 durante um protesto contra a guerra colonial , tendo sido posteriormente libertado de Caxias sob caução.

Militante da LCI desde Dezembro 1973, integrou o comité central desta organização desde Julho de 1974.

Em 1978 encontra-se entre os fundadores do PSR e é desde então membro da direcção deste partido.

Director da revista Combate, tem assinado regularmente na imprensa portuguesa artigos de análise política e tem já uma vasta obra publicada de onde se destaca "Ensaio para uma revolução" (1974) "Herança tricolor" (1989) e "A maldição de Midas" (1994).

Actualmente, exerce ainda funções de deputado, sendo o líder parlamentar do Bloco de Esquerda, força política onde se integra o seu PSR.