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A vontade política de uma revisão constitucional ambiciosa tem sido defendida pelo CDS-PP com o argumento de que a Constituição é uma espécie de "força de bloqueio" à imperiosa modernização do país.
O problema é que em relação a esta visão existem resistências no seio do parceiro laranja:
- falando a título pessoal e frisando que sobre isto apenas teve conversas de circunstância com dirigentes do PSD e com o primeiro-ministro, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Mendes, afirmou que, em sua opinião, não é necessária nenhuma revisão profunda: "A revisão, caso haja, será sempre curta em termos de matérias, pois hoje não há muito que rever na Constituição. O ciclo das grandes revisões terminou em 1997."
Ora, sendo Marques Mendes actualmente um dos peso-pesados do PSD será que Portas está a dar uma inesperada machadada na parceria governamental ou tudo isto não passa de "papéis" previa e estrategicamente distríbuidos por ambos os partidos?
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