NEOCONSERVADORES E A QUESTÃO DO IRAQUE
Torna-se assustadora a dimensão da questão iraquiana às mãos da sinistra ala neoconservadora que "mantém" refém a Administração Bush:
- se a situação no Iraque se encontra controlada estes poderão reclamar a sua vitória na opção pela intervenção militar;
- se continuar a instabilidade e o terrorismo ( a exemplo do que recentemente aconteceu ), então poderão argumentar e melhor defender que só através da força se controlará a situação.
Em ambas as situações, este grupo neoconservador poderá confortavelmente advogar a sua visão musculada de " keep the peace in the world ". Aliás a sua grande aposta passa por descredibilizar toda e qualquer acção diplomática na resolução dos conflitos do Médio Oriente, esvaziando a importância da ONU.
Não é segredo que nas suas intenções estão intervenções militares no denominado ( por eles ) "eixo do mal": Síria, Irão, Arábia Saudita, Coreia do Norte e Líbia.
Será esta a estratégia para o novo século americano, fundado num imperialismo louco e desenfreado?
Por que razão no núcleo ideológico desta vaga neoconservadora estão vários elementos com ascendência judaica? Será coincidência? Um àparte que sempre me intrigou: por que razão não houve um único judeu entre as vítimas do 11 de Setembro? E quais os reais contornos do American Enterprise Institute, a partir do qual se difunde esta ideologia?
Qual o real papel e importância de um homem como Richard Perle ? E qual a sua ligação aos "falcões" Rumsfeld e Wolfowitz ?
Para saber mais consulte www.aei.org
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